
A Nossa história
Marilisa Góis, 22 anos, Coruche, Licenciatura em Ciências da Educação
“Confesso que a minha opinião sobre a Praxe mudou a partir do momento em que entrei em contacto com a mesma. Sentia-me um pouco de pé atrás pois tinha receio de me faltarem ao respeito e não conseguir atingir aquilo que era pretendido. Embora tivesse tido conversas sobre o que me esperava com pessoas que já tinham passado pelo mesmo, queria ser eu a ter a minha própria opinião. A partir do primeiro contacto, senti que todas as minhas ideias estavam erradas.
Neste meu último ano de Licenciatura, consegui ver outra perspetiva, consegui viver novas experiências e adquirir novas aprendizagens, recordando momentos passados há dois anos atrás que foram muito gratificantes.


Mariana Afonso Cocharro, 20 anos, Santarém, Licenciatura em Ciências da Educação
"Na minha opinião, o facto de não recorrermos à experiência faz de nós seres insignificantes que pretendem defender o que a sociedade quer transmitir, de uma forma generalizada.
Considero que, a praxe foi algo que favoreceu a minha integração na Universidade de Évora, afastando qualquer tipo de receios criados por mim e por quem me rodeia.
No dia antes de conhecer as pessoas que me iriam praxar, os sentimentos que sobressaiam era de ansiedade, medo e ainda, o facto de não saber como agir. Senti que iria redefinir os meus valores, as minhas convicções e, essencialmente, retirar o melhor de todos os momentos por que iria passar.
Em cada faculdade assistimos a um diferente retrato dos acontecimentos que envolvem a praxe. Não devemos generalizar. Se numa faculdade do Norte as praxes são desmotivadoras e agressivas, não devemos tomar isso de exemplo para universidades que se localizam no Sul do país.
Há que observar o lado integrador e cooperativo que a praxe pode proporcionar aos alunos que iniciam o seu percurso universitário."
Ana Sofia Gouveia, 22 anos, Madeira, Licenciatura em Ciências da Educação
"A minha opinião relativamente à praxe é totalmente dissemelhante da escolha que fiz quando cheguei Universidade. Eu não quis ser praxada, e foi rotulada por anti praxe. Contudo, além de ter escolhido esta via, não sou contra a praxe, nem critico quem faz parte dela. Simplesmente a praxe para mim nunca me provocou nenhum interesse nem entusiasmo. E, ainda que a praxe represente tradição académica não significa que os estudantes “anti praxe” não possam integra-se no espírito académico que é muito mais que a tradição."
